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domingo, 30 de janeiro de 2011

família/FAMÍLIA

Muitos tem sua família como um tesouro, uma base, um abrigo, onde pode se refugiar de todos os problemas e fugir do mundo.É em nossa lar que temos a visão de segurança, paz e amor.
Mas nem sempre esse laço familiar é eterno, não falo somente pela perda de pais, filhos, avós que partem deste para outro plano. Falo também daqueles que tem uma "figura" paterna, materna, com todos os componentes de uma família, assim como manda e monta a sociedade, porém se sentem sós, não encontram abrigo, compreensão e principalmente o carinho dentro de suas casas.
Será que realmente uma família é o amor incondicional que dizemos que sentimos?
O que é ser um pai, uma mãe e ser um bom filho (a)?
Essa é uma das questões que mais me assombram, como saber se o que temos é o que precisamos?
Não quero dizer com isso que não amo minha família, meus pais... ao contrário, os amo demais e sou grata por tudo que fizeram e fazem por mim, mas as vezes por amar demais esquecemos que mesmo os entes de nossa família, principalmente os que se encontram em nossa casa não são perfeitos, todos passamos por problemas, que as vezes nem são tão grandes assim, mas são problemas e ao chegar em casa, esperando ser bem recebidos, escutados e compreendidos, são julgados e aprisionados a pior solidão existente, se sentindo órfãos, mesmo estando lado a lado de seus pais.
Falamos palavras que não queríamos e que nem são reais, atingindo de forma mortal aqueles que tanto amamos e sendo feridos pelos mesmos.
Brigas em família são comuns e sabemos que um dia ou outro tudo se acerta e passa... Mas a ferida que foi aberta dificilmente se cicatriza, quando achamos que esta tudo bem, surge novamente de forma mais forte e devassadora o punhal, que é cravado em nosso peito sem nenhum receio e misericórdia - sua família sabe seus pontos fracos e é nesse momento que usam de seu conhecimento para te atingir - involuntariamente, sem ter noção do quanto você irá sofrer... mesmo assim sabemos que nos amam.
E ai você já sabe, nos encontramos novamente com nossas dúvidas e sentimentos em turbulência.
A vontade que dá é abandonar tudo, pai, mãe, irmãos, filhos, amigos... pera ai... amigos? Acredito que não.
Encaixaria os amigos em uma nova forma de família, quem tem amigos de verdade, tem uma família, que pode não ser feita da maneira tradicional, mas que é a SUA família, não aquela que convivemos e amamos, moramos e brigamos, mas aquela família que te acolhe, te escuta, te protege, te faz sentir amado e em paz, te fala a verdade mas te dá apoio.
Não sei se é pedir muito, mas eu só queria que toda família fosse FAMÍLIA.
Seria maravilhoso ter uma mãe que exerce a função de amiga, um pai que pudéssemos conversar e confiar, um irmão que falasse sempre a verdade, mas que mesmo brigando por você estar errada te aconselha e te abraça.
Mas mesmo desejando ter uma família assim, quando crescemos e formamos nossa própria família, não conseguimos tornar esse sonho real, assim a história se repete e mesmo você tendo a consciência de que o melhor seria conversar e ser amigo, amoroso e confiável, você se torna igual a seus pais, como todos os demais, que amam mas erram.  

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Resumo de uma Vida.

No que se resume sua vida? Ela é feita de sentimentos, momentos ou é movida pela razão?
Nossa vida é repleta de gostos e desgostos, dissabores que não são bem vistos, mas que no decorrer de nossa vida nos mostram que sem esses "acontecimentos" inevitáveis não poderíamos ser quem hoje somos, nada foi em vão, tudo se torna fonte de aprendizado.
Então para que se lamentar e sofrer por motivos fúteis se temos uma vida inteira para novas histórias, acontecimentos e mudanças, para que se abater se podemos estar prestes ao fim desta caminhada magnífica que é a vida?!
Sendo assim levante-se, por mais cruel que seja as pedras em seu caminho, por maiores que sejam as tristezas e desavenças em sua vida, siga seu caminho sem olhar para trás... e se por ventura olhar para o que se passou, observe este momento e faça um novo começo de sua história, sem medo de voltar ao zero por inúmeras vezes, sem querer chegar a um fim, pois nossa vida só termina quando o desejo de viver acaba, quando deixamos que os problemas que surgem tomem conta de nosso ser, se transformando maiores do que realmente são.
Não deixe sua vida ser um resumo qualquer, rabiscado em uma folha velha, largada em alguma gaveta, faça de sua vida o que realmente deseja, sem medo de enfrentar as barreiras, sem pensar no certo ou no errado, nem cogite de levar sua vida baseada nos pensamentos e opiniões de terceiros, eles só são expectadores, mas quem comanda essa peça teatral é você! Você é o diretor, ator, protagonista e principalmente, é você o autor dessa história.
Então faça de sua vida o que deseja, se importando com suas vontades e necessidades, não passe por cima de ninguém, mas também não se faça de ponte para os mesmos,  deixe os problemas minúsculos perante sua alegria de viver.
Se importe com você e com o hoje, sem julgar os atos de terceiros, nem se preocupando com o que eles fazem da vida deles. Devemos ajudar sim, aconselhar, conversar, mas jamais julgar as atitudes dos outros, muitas vezes as atitudes praticadas por eles, são as que gostaríamos de ter, mas tememos ser julgados também.
Da mesma forma que queremos ter o controle sobre nossa vida, tomando atitudes que desejamos e que nos tornam felizes, também devemos respeitar a forma de seguir a vida dos demais.
Não deixe o tempo passar e sua vida acabar, faça de sua vida um palco cheio de surpresas marcantes e felicidades, torne seus sonhos reais, pois só você pode compor a melodia de sua vida.
O resumo de sua vida pode ser lido várias vezes, mas não pode ter seu fim e toda boa leitura tem gosto de bis.
Por isso quando olhar seu passado e reavaliar os acontecimentos, não deixe seu resumo de vida com gosto de amarguras, dificuldades e tristezas.
Tire de todos os momentos e um aprendizado, e leve consigo para um futuro com erros, mas construtivo.
E acima de tudo e de todos seja feliz!